Este é um ambiente de STAGING. Não é o site de produção!
Voltar para notícias

Telescópios são os nossos olhos para o Universo

Impressão artística do telescópio James Webb. O espelho primário é revestido de ouro para tornar o instrumento mais eficiente. | NASA, Northrop Grumman

Reprodução do blog do IMPA Ciência & Matemática, publicado em O Globo, e coordenado por Claudio Landim

Thiago Gonçalves, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – Observatório do Valongo

Você, leitor, já teve a experiência de observar um objeto no céu através de um telescópio? É uma experiência transformadora, que nos faz enxergar o Universo de uma maneira diferente. Eu nem consigo imaginar o que Galileu Galilei sentiu quando viu, pela primeira vez, as crateras da Lua ou os satélites de Júpiter. A primeira pessoa na história da humanidade a observar essas características de nosso Sistema Solar.

Leia também: Olimpíadas de Matemática de Nova Iguaçu será agosto
Ciclo IMPA-Serrapilheira mostra que a Matemática pode ser pop
As pesquisas de intenção de voto: matemática e realidade

Esse senso de assombro e fascínio continua até os dias atuais. A Astronomia é uma mina de ouro para novas descobertas, graças aos avanços tecnológicos constantes que nos permitem ver mais e mais longe. Nesse sentido, a Astronomia difere fundamentalmente de outras ciências no aspecto experimental. Outros cientistas como biólogos e físicos podem realizar suas pesquisas em um laboratório, em condições controladas; podem mexer e alterar seus experimentos como lhes parecer conveniente. Nossos objetos de estudo, por outro lado, estão além de nosso alcance, e tudo que podemos fazer é observá-los. Daí a importância de construir telescópios cada vez mais potentes. Se Galileu pôde observar o Sistema Solar com sua luneta, hoje temos telescópios com espelhos gigantescos, de até 10 metros de diâmetro, que usamos para estudar galáxias a dezenas de bilhões de anos-luz de distância.

Comparação entre as imagens da mesma galáxia obtidas com o telescópio Subaru, de 8 metros, no Havaí (à esquerda) e o telescópio espacial Hubble, de 2,4 metros, à direita. | NASA, Mauro Giavalisco, Lexi Moustakas, Peter Capak, Len Cowie e a equipe

Por que seria necessário um instrumento tão grande? Pense como os animais noturnos possuem olhos tão grandes — para poder enxergar outros animais e objetos pouco iluminados na escuridão. A ideia de grandes telescópios é a mesma: ver objetos fracos e distantes. Para se ter uma ideia, imagine uma vela, que quanto mais distante menos brilhante parece. Com nossos telescópios modernos, podemos ver o equivalente a uma vela acesa na superfície da Lua!

Infelizmente, há muitas dificuldades técnicas que devemos enfrentar. Uma das principais é nossa atmosfera. Imaginem que estão no fundo de uma piscina olhando para alguém que está fora d’água. Nossa atmosfera tem um efeito semelhante: as imagens são um pouco borradas, o que atrapalha bastante o estudo científico dos astros.

A extraordinária nitidez do Hubble registrou um berçário estelar / NASA

A solução mais óbvia para o problema é colocar telescópios no espaço. O pioneiro foi o Hubble, que gerou imagens famosas e com uma resolução fantástica, possibilitando um salto em nosso entendimento sobre diversos tipos de objetos, desde a formação de planetas ao redor de outras estrelas até a evolução das primeiras galáxias do universo.

Para ler o texto na íntegra acesse o site do jornal 

Leia também: ‘A internet não substitui o papel do professor’, diz Viana
Pesquisadora usa Matemática no combate ao câncer
ICM 2018 abre inscrições para visitas de escolas

 

Este site está registrado em wpml.org como um site de desenvolvimento. Você pode mudar para uma chave de site de produção para remove this banner.