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Semana de Arte Moderna de 1922 é tema da 17ª OBMEP

Apresentações de dança, música, exposição de obras, poesias e palestras. Há exatos 100 anos, entre 13 e 18 de fevereiro de 1922, o Theatro Municipal de São Paulo abria suas portas para receber a Semana de Arte Moderna, evento que representou um marco histórico na cultura brasileira. Em homenagem ao centenário do festival, reconhecido por romper com as expressões artísticas mais predominantes à época, a 17ª OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) tem a Semana de Arte Moderna como tema. 

O cartaz da atual edição da olimpíada é inspirado em obras de artistas que protagonizaram o movimento, trazendo diversos elementos em sua referência. Os losangos coloridos, por exemplo, remetem a capa do livro “Paulicea Desvairada”, de Mário de Andrade (1893-1945), primeira obra de vanguarda do movimento modernista. O poeta paulistano foi uma das figuras centrais da Semana, ao lado de outros organizadores como o escritor Oswald de Andrade (1890-1954) e o artista plástico Di Cavalcanti (1897- 1976).

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Doutorando se apaixonou pela matemática na OBMEP

Já o padrão em flores e grafismos do cartaz é um tributo ao livro “Primeiro Caderno do Alumno de Poesia”, de Oswald de Andrade. O cartaz do evento de 1922, criado por Di Cavalcanti, foi reproduzido na identidade visual da 17ª OBMEP.

A escolha do tema pelo centenário do evento também pretende trazer à tona a relação da matemática com a arte, capaz de introduzir a disciplina de uma forma lúdica e atraente. Claudio Landim, coordenador-geral da olimpíada, comenta as relações entre a beleza da matemática e as formas de expressão artística. “Não sei se posso comparar a natureza dos problemas enfrentados por poetas e matemáticos, mas admiro ambos igualmente e quero pensar que alguns dos medalhistas da OBMEP se tornarão escritores e levarão para este campo a estética da matemática”, opina.

Sobre a Semana de Arte Moderna de 1922

A Semana de Arte Moderna foi realizada no Theatro Municipal de São Paulo e reuniu  artistas, estudantes e políticos em um festival de artes plásticas, música e literatura protagonizado por jovens talentos. A manifestação artístico-cultural propôs estéticas inovadoras que quebraram o padrão tradicional do parnasianismo, muito presente no país até então. 

Inspirados na vanguarda europeia, os artistas aderiram aos movimentos do futurismo, cubismo, dadaísmo, surrealismo, expressionismo, mas mantendo a valorização da identidade e cultura brasileira.

Alguns dos principais expoentes da arte brasileira fazem parte da história do modernismo no país, como Anita Malfatti (1889-1964), Graça Aranha (1868-1931), Heitor Villa-Lobos (1887-1959), Tarsila do Amaral (1886-1973), além de inúmeros outros.

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