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‘Meninas Olímpicas’ brincam e aprendem em visita ao IMPA

Um painel feito com cubos mágicos e que estampa o nome do programa “Meninas Olímpicas do IMPA” (MOI) foi a atividade mais simples e, ao mesmo tempo, mais significativa que as estudantes que integram o projeto desenvolveram nesta sexta-feira (26) em visita ao instituto. Letícia Rangel, coordenadora do MOI, explica que a iniciativa teve como objetivo destacar a importância de cada menina no programa, que chegou neste ano a sua 4ª edição. 

“Esse ano foi um pouco diferente. Geralmente, as meninas levam um cubo mágico para casa, mas dessa vez, elas trouxeram esse cubo mágico e acomodaram a face do cubo no painel formando o nome do programa e também do IMPA. A ideia foi dar concretude ao pertencimento. Dizer que elas são este projeto”, explicou Letícia.

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A montagem do painel foi uma entre dezenas de atividades que marcaram o início da 4ª edição do programa. O encontro inaugural do MOI contou com bate-papo descontraído das estudantes com as pesquisadoras do IMPA, Carolina Araujo e Luna Lomonaco, além de oficinas com jogos lúdicos e divertidos. O grupo, composto por 90 alunas de 12 escolas públicas, foi recebido pelo diretor-geral do IMPA, Marcelo Viana.  “Agora com mais de dez escolas, o projeto está maior do que nunca na sua missão de dizer, de modo bem claro, que lugar de mulher é na ciência”, afirmou Viana. 

Quem também deu as boas-vindas às alunas do Ensino Médio e Fundamental foi a estudante de Ciências Matemáticas da Terra da UFRJ, Emanuella Carneiro, que também foi aluna do MOI em 2022. Agora, como estagiária do programa, a graduanda falou sobre a importância do projeto. 

“Minha experiência como aluna de escola pública foi sentir os impedimentos de acesso dos alunos da rede à ciência. Às vezes tínhamos dificuldade de conseguir uma sala na escola para alguma atividade. É triste ver que a ciência não bate na porta da mesma forma em todas as escolas, mas o MOI vem com essa função de mudar essa realidade, dar esperança e popularizar a ciência”, disse empolgada com o início das atividades. 

Pela primeira vez no programa, a aluna da escola Sesi de Jacarepaguá, Yasmin Cordeiro, de 16 anos, já classificou o projeto como surpreendente. “Já tinha escutado falar do MOI por uma amiga que participa do programa, mas não sabia muito o que esperar. Esse início já superou minhas expectativas, pois achava que seria algo mais técnico e chegando aqui, vi que é tudo muito dinâmico.”

Ana Luisa Moreira, de 15 anos, que também é aluna da escola Sesi, conta que recebeu as primeiras informações sobre o MOI pela mãe, que é professora da escola Cardeal Arcoverde, em Madureira. “Minha expectativa é bem alta, vi algumas palestras de colegas que desenvolveram projetos na própria escola e minha mãe já conhecia um pouco, pois no colégio dela já tinha o MOI. Estou descobrindo tudo aqui agora”. 

Programa cresceu em 2024

O programa Meninas Olímpicas do IMPA chegou à 4ª edição ampliando o número de escolas atendidas. No ano passado, o programa estava presente em 10 escolas. Neste ano, são 12 instituições participantes. A previsão é que mais cinco instituições integrem o programa a partir de agosto. Atualmente, o MOI conta com 90 participantes, de diferentes regiões do Rio de Janeiro e Niterói. 

O programa oferece bolsas para alunas se dedicarem às atividades do projeto, que ocorrem uma vez por semana nas próprias unidades de ensino. O programa também recebe alunos voluntários, ou seja, meninos e meninas que têm interesse nas atividades propostas, mas não são contemplados com bolsa. A iniciativa  busca estimular a participação de meninas entre 14 e 17 anos em olimpíadas de matemática e no campo das exatas em geral, com o objetivo de aumentar a presença feminina em áreas como matemática, computação, tecnologia, entre outras.

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