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Herrera se encantou pela ‘língua do universo’ em olimpíada

Foi em uma olimpíada escolar que o costarriquenho Oscar Emilio Quesada Herrera conheceu a matemática e, desde então, o amor pela disciplina foi crescendo. Herrera começou sua trajetória no IMPA no mestrado em 2015 e, nesta terça-feira (3), às 11h30, finaliza o doutorado no instituto, com a tese Sobre princípios de incerteza, otimização de Fourier e a função zeta de Riemann”. A defesa será realizada na sala 232 e terá transmissão online.

A tese de Herrera, orientada pelo pesquisador do IMPA Emanuel Carneiro, une duas áreas de interesse do aluno: análise harmônica, que estuda fenômenos oscilatórios como ondas, e teoria analítica dos números, que realiza estudos como o dos números primos. “Meus problemas favoritos de pesquisa são aqueles onde precisamos unir o mundo contínuo da matemática [estudos de análise harmônica] com o mundo discreto [teoria analítica dos números], e usamos ferramentas de um dos mundos para entender melhor o outro. Conseguir fazer essa conexão é uma das principais dificuldades”, explicou.

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Nascido na cidade de San José, na Costa Rica, Herrera conta que sempre se interessou pela ciência e que o incentivo dos pais o motivou a estudar. Mas, foi no Ensino Fundamental que conheceu a matemática sob uma nova ótica. “Com a motivação de meus professores, comecei a participar das Olimpíadas Costarriquenhas de Matemática. Foi aí que me apaixonei pela matemática, por esse desafio de entender o ‘porquê’ por trás dos fatos que aprendemos na escola, e por entender como a matemática é a língua do universo”, contou o costarriquenho. 

A paixão pela disciplina o levou a fazer uma graduação na área, na Universidade de Costa Rica, e logo depois o mestrado no IMPA. “Conheci o IMPA em um Curso de Verão, em 2014. Consegui participar dos cursos com uma bolsa por competência em matemática, com a motivação e ajuda financeira do meu professor da graduação, William Alvarado. Desde o início gostei muito do IMPA, do seu ambiente acadêmico e social”, disse o doutorando. 

Herrera conta que a experiência com o mestrado e doutorado não deixou a desejar, principalmente por ter conseguido ter como orientador um dos pesquisadores que admira no instituto. “Depois de ter várias aulas fantásticas com Emanuel durante o mestrado, a possibilidade de trabalhar com ele em uma pesquisa foi uma das minhas motivações para fazer o doutorado no IMPA. Recebi dele uma ótima orientação e motivação constante, mesmo trabalhando por muito tempo à distância”, comentou. 

Em seu tempo livre, Herrera aproveita para explorar as florestas e praias do Rio de Janeiro, onde gosta de fazer caminhadas e andar de bicicleta. Em um futuro próximo, o doutorando começa o pós-doutorado na Universidade Tecnológica de Graz, na Áustria, Europa. “Quero continuar fazendo pesquisa e conhecendo o mundo por meio da matemática! E, depois, voltar para a Costa Rica depois de mais um tempo de aprendizagem”, concluiu.

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