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Folha: ‘Liu Hui foi o pioneiro da matemática chinesa’

Reprodução / Busto de Liu Hui na Universidade Internacional de Estudos Econômicos de Hunan (China)

Reprodução da coluna de Marcelo Viana na Folha de S. Paulo

O brilho da matemática da Grécia clássica perdurou e disseminou-se durante o período helenístico, entre a morte de Alexandre (323 a.C.) e a anexação da Grécia à República Romana (146 a.C.). Mas logo a tocha da matemática iria viajar para o Oriente.

Maiores construtores de império que o mundo já viu, os romanos eram muito mais engenheiros do que cientistas. Limitaram-se a pegar dos gregos a ciência de que necessitavam e a aplicá-la (com notável eficácia, é verdade). O Ocidente entrou em uma relativa letargia de curiosidade, de que só viria a sair no Renascimento.

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Na China, o período entre os séculos 5° e 3° a.C. são conhecidos como o “período dos estados guerreiros”: meia dúzia de potências regionais lutam incessantemente entre si pela primazia, e até a unificação do país, por volta de 230 a.C., pelas mãos do primeiro imperador, Qin Shi Huang.

A mais antiga obra matemática chinesa conhecida, “Clássico Aritmético do Gnômon e os Trajetos Circulares do Céu” foi escrita nesse período e testemunha o notável avanço da disciplina, em meio à anarquia da guerra. Além do foco em astronomia, contém resultados sobre números inteiros, frações e propriedades dos triângulos, incluindo uma versão do teorema de Pitágoras (acredita-se que tenha sido descoberto independentemente: em todo caso, nisso tanto gregos como chineses foram precedidos pelos mesopotâmios).

 

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