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Evento no IMPA debate participação feminina na Ciência

Carolina Araujo coordena a comissão organizadora. Crédito: Marcos Arcoverde / ICM2018

Fenômeno mundial, a desigualdade de gênero na área de Ciências Exatas, Tecnologia, Engenharia e Matemática (CETEM) impacta negativamente na produção científica e tecnológica. Comprometido em promover a igualdade de direitos, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) realizará no último fim de semana de julho (27 e 28), em sua sede no Jardim Botânico (Zona Sul do Rio), o Encontro Brasileiro de Mulheres Matemáticas. 

O evento, que está com inscrições abertas, objetiva estimular a inclusão e permanência das mulheres na carreira científica, fundamental em um mundo onde 74% delas se interessam por áreas de CETEM, mas apenas 30% tornam-se pesquisadoras, segundo o estudo “Cracking the Code: Girl´s and women’s education in Science, technology, engineering and mathematics” (2017), divulgado pela ONU Mulheres.

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Coordenado pela pesquisadora do IMPA Carolina Araujo, o encontro, que já conta com mais de 300 participantes, abrirá espaços para a produção científica e debates sobre a sub-representação feminina na área, em especial na Matemática. 

A programação reúne palestras de renomadas pesquisadoras, mesas-redondas – “Diversidade na Ciência brasileira”; “Maternidade e carreira” e “Iniciativas para inclusão” -, apresentações de jovens matemáticas de universidades brasileiras, sessões de pôsteres, exposição e lançamento de livros.

Além das palestras especiais, ministradas pelas pesquisadoras Ragni Piene (Universidade de Oslo), Valeria de Paiva (Samsung Research American e Universidade de Birmingham) e Yoshiko Wakabayashi (Universidade de São Paulo), o encontro terá apresentações de dez matemáticas com carreiras promissoras. 

O encontro seguirá até a tarde de domingo (28), com o lançamento de dois livros: “A história de Hipátia e de muitas outras matemáticas”, de Cecília de Souza Fernandez, Ana Maria Luz Fassarella do Amaral e Isabela Vasconcellos Viana, as três da Universidade Federal Fluminense (UFF); e “A Matemática das mulheres: as marcas de gênero na trajetória profissional das professoras fundadoras do Instituto de Matemática e Física da Universidade da Bahia (1941-1980)”, de Márcia Barbosa de Menezes, da Universidade Federal da Bahia.

Com a realização do encontro, o IMPA amplia as iniciativas criadas para discutir e tentar reduzir a disparidade de gênero na Matemática. Entre as ações que desenvolve, estão o projeto Meninas Olímpicas do IMPA, realizado em cinco escolas públicas do Rio e de Niterói, com patrocínio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e o Troféu IMPA Meninas Olímpicas, concedido durante a premiação da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP).

 

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