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Projeto do IMPA com UFRJ quer levar dança para o metaverso

O IMPA e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) se uniram para desenvolver um projeto que transfere movimentos de dança para o metaverso. Nos dias 27 e 28 de abril, o grupo apresenta parte do trabalho no evento Dance & Tech, realizado na faculdade Angel Vianna, em Botafogo, no Rio de Janeiro. A programação é gratuita e acontece das 14h às 19h. As inscrições podem ser feitas neste link.

O grupo de pesquisadores do Visgraf (Laboratório de Computação Gráfica do IMPA) e do Laboratório de Processamento de Imagem Digital (LAPID), do Museu Nacional – UFRJ, está estudando a movimentação dos avatares virtuais no metaverso, a partir da captura de imagens de dançarinos reais no laboratório.

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Entre os objetivos do projeto, estão a realização de espetáculos que unem corpos físicos e virtuais e o monitoramento dos impactos da atividade física na saúde e movimentação dos dançarinos. Para o pesquisador-líder do Visgraf, Luiz Velho, a pesquisa explora experiências em que a fronteira entre os dançarinos e o público é mais difusa.

“O público é convidado a participar. Vários grupos do Brasil já estão explorando as coisas mais recentes ligadas ao metaverso e às novas mídias, que quebram as barreiras de tempo e espaço. Através da tecnologia, podemos ter pessoas em lugares diferentes, mas em um mesmo espaço virtual, em uma interação que é muito dinâmica”, explicou Luiz Velho.

Desde 2006, o Visgraf já produziu mais de seis estudos sobre a dança. O evento foi idealizado para popularizar o tema e gerar interesse em matemáticos e dançarinos que ainda não conhecem a interseção entre as áreas de pesquisa. O seminário de Dança e Tecnologia terá palestras, oficinas de experimentação e mostra artística.

Intitulada “Dança e Tecnologia em Perspectiva”, a primeira mesa da quinta-feira (27) será comandada por Ana Carolina Navarro e Thaisa Martins Coelho, doutorandas da UFRJ.

Ana Carolina estuda a biomecânica da dança e explica que a tecnologia pode ser aplicada na engenharia biomédica. “Trabalho na perspectiva de análise de movimento, então estou interessada em estudar o equilíbrio dos dançarinos ou a maneira mais adequada de realizar determinado passo para que eles não se lesionem, por exemplo. Isso tem aplicação artística, mas também pensando em dança e saúde”, afirmou Ana Carolina.

Já Thaisa se interessa pelo estudo dos movimentos corporais, mas através do viés da arqueologia da dança. Seu doutorado é centrado nas manifestações culturais indianas. Ela pontua que a tecnologia ainda é pouco aplicada na área. 

“O campo de estudo da dança tem muita dificuldade de acesso a esses materiais tecnológicos, porque são caros e exigem uma especialização para saber lidar. É uma coisa que temos muito pouco no Brasil. Nossa ideia é despertar interesse nos alunos e mostrar que é possível [essa interação]”, afirmou.

Confira mais informações no site do evento.

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