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Novo orquidário traz ainda mais cor ao IMPA

Tons de roxo e lilás colorem a paisagem predominantemente verde que rodeia a área externa do IMPA. O colorido vem de orquídeas, parte delas doadas por funcionários e estudantes, que estão desabrochando no espaço. As moradoras recém-chegadas são as primeiras do “Orquidário Corporativo: Beleza e Sustentabilidade no ambiente de trabalho”, iniciado no mês de agosto. 

O projeto foi desenvolvido pela analista do IMPA Nelly Cristina Carvajal, colaboradora do instituto desde 1998. A proposta é que a comunidade participe da ampliação do orquidário, que já conta com 9 doações de colaboradores e estudantes. As demais foram adquiridas em fase de descarte. 

Nelly Carvajal

A iniciativa, apoiada pela instituição e pelo setor de jardins e manutenção, mantém ainda um berçário com outras 11 mudas em recuperação. O objetivo do orquidário, segundo Nelly, é tornar o ambiente mais agradável e bonito, contribuindo com ações de sustentabilidade. É também uma oportunidade de oferecer um novo destino para aquela planta que, por falta de condições adequadas ou manejo, não está se desenvolvendo bem. 

“É uma chance de salvar a planta que não ia mesmo resistir na sua casa, que está sofrendo. Outra coisa importante: as flores têm polinizadores que ajudam a natureza, fornecendo alimentação para várias espécies de insetos, por exemplo. No IMPA, estamos dentro de uma área de preservação. E, como área de preservação, cabe a nós trazer biodiversidade.”

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A funcionária do IMPA explicou que a realização do projeto demandou muita pesquisa, como visitas à Escola Nacional de Botânica do Rio de Janeiro e também ao orquidário do Jardim Botânico. Também foram adquiridos produtos específicos para o trato com as orquídeas. Entre eles, substrato especializado, manta para drenagem e identificadores de plantas. Desde então, a  saúde das orquídeas tem sido monitorada diariamente pelos funcionários do setor de jardins do IMPA. 

O jardineiro Rodrigo Lopes foi quem acompanhou o desenvolvimento inicial do orquidário. Reparação das mudas, higienização e manutenção das flores que carecem de cuidados especiais foram algumas das principais atividades. O processo, segundo ele, é longo e exige paciência. “É mais questão de tempo, porque muitas orquídeas precisam de cuidados específicos. Algumas estão com as folhas bem murchinhas, a raíz pode estar podre. Eu fiz esse trabalho de limpeza, usei substrato específico para orquídeas, o carvão e a manta — que ajuda a segurar a raiz”.

Rodrigo Lopes e Paulo Pacheco

Wellington José, do setor de jardins e manutenção do IMPA, acredita que a iniciativa é uma forma de trazer ainda mais beleza para o pátio externo do instituto. “Está sendo uma ótima experiência cuidar de um orquidário. Eu acho que vai ficar muito lindo porque como a paisagem aqui é muito verde, cada florzinha vai ser um destaque no nosso jardim”. 

Wellington José

Para o futuro, a ideia é incorporar placas com informações gerais sobre a espécie, como o nome científico de cada orquídea. O acesso ao conteúdo será via Qr Code. Outro plano é a disponibilização de material educativo sobre as orquídeas, incluindo cuidados, benefícios ambientais e impacto positivo na saúde e bem-estar.

 “Aqui, eu vejo muita árvore, muita floresta, muita coisa verde, é maravilhoso, mas ainda não tinha flores. Se a gente pudesse fazer uma coleção com várias espécies de orquídeas, seria muito legal. A Mata Atlântica é o lugar para elas serem felizes, é o habitat delas”, contou Nelly. 

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