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Pesquisador fala sobre ciência de dados no dia a dia

Nei Rocha, pesquisador da UFRJ, em mesa-redonda no Festival da Matemática

“A ciência de dados e inteligência artificial estão para o século 21 assim como a eletricidade está para o século 20”. Foi com essa comparação que o professor Nei Rocha, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) iniciou a última mesa redonda do Festival Nacional da Matemática que terminou neste sábado (30), no Rio de Janeiro.

O bate-papo “O que é data science e como ela está presente no nosso dia a dia”, mediado pelo coordenador de projetos tecnológicos do IMPA, Jorge Lopes, mostrou ao público como a vida tem sido cada vez mais impactada pela ciência de dados. Ela está no reconhecimento de consumidores na internet e já até contribui para decisões judiciais, atualmente nos EUA. 

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Com palestras variadas, evento empolga estudantes

Rocha destacou ainda a previsão de implementação de chips no corpo humano “para detectar possíveis doenças e diminuir o valor do prêmio de seguros de saúde”, disse aos participantes da atividade.

Também participaram da mesa-redonda, Asla Medeiros, professora da FGV, e Flávia Landim, da UFRJ, que lembrou ao público que, nos anos 2000, a Alemanha já trabalhava com biobancos para estudar os avanços de doenças da sociedade.

“As pessoas incluíram em biobancos exames de sangue e informações sobre hábitos de vida. Hoje, essas pessoas já estão com 70 anos e essas informações são analisadas para entender como o estilo de vida pode retardar o aparecimento de certas doenças”, explicou Landim.

Bate-papo sobre inclusão

Na mesa redonda, “Ensino e aprendizagem de matemática para pessoas com deficiência”, os professores Cláudia Segadas Vianna, da UFRJ, e Leo Akio, do Colégio de Aplicação da UFRJ, mostraram ao público os métodos aplicados para desenvolver a matemática com estudantes portadores de deficiência.

Vianna destacou a importância de usar materiais de tamanhos, formatos, cores e recortes variados no ensino.

“Produzimos roupas com formatos diferentes, calças e shorts e conseguimos trabalhar até problemas de análise combinatória”.

Mesa-redonda debateu inclusão de pessoas com deficiência no ensino

As ferramentas são usadas para o ensino da disciplina para alunos que sofrem com baixa visão ou surdos e mudos.

Já Akio, falou sobre o trabalho desenvolvido com alunos especiais da APAE, portadores de síndrome de down. Para ajudá-los a superar dificuldades em somar e subtrair, o professor utilizou pinos nas pontas dos dedos dos estudantes.

“A neurociência mostra que é impossível desvincular os dedos das mãos dos cálculos matemáticos e esse trabalho que tenho feito mostra que é mais significativo sentir do que ver objetos”, explicou o professor.

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