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IMPA faz ação de plantio no Dia Nacional da Mata Atlântica

Crédito: Pablo Costa

No Dia Nacional da Mata Atlântica, celebrado nesta sexta-feira (27), o IMPA promoveu uma ação simbólica com funcionários, pesquisadores, representantes da Associação de Moradores Amigos do Jardim Botânico (AMAJB) e suas famílias. O grupo plantou 30 mudas nativas do bioma Mata Atlântica no terreno onde o instituto está construindo seu novo campus sustentável, no Jardim Botânico. A ação faz parte da medida compensatória para a construção do empreendimento e, com ela, o instituto chegou ao marco de 1.800 espécies de árvores da Mata Atlântica plantadas no local. Ao todo, o IMPA vai plantar quase 6 mil mudas no terreno. 

 

Entre as espécies plantadas pelo grupo, estão jacarandá bahia, garapa, palmito-juçara, ingá cipó e araçá-do-campo. A iniciativa tem o objetivo proporcionar o enriquecimento florestal da área, a partir da retirada de espécies exóticas (jaqueiras) e do plantio de diversas espécies nativas, que vão contribuir para a proliferação da diversidade da fauna e da flora.  Em pouco tempo, o terreno terá um número de árvores nativas da Mata Atlântica mais de dez vezes superior ao que havia antes da intervenção.

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O doutor em Botânica Izar Aximoff, da AgroRio, destacou o importante papel das florestas e a necessidade de preservar sua biodiversidade. “Este plantio é de fundamental importância porque vamos fazer o enriquecimento florestal. Esta área é praticamente monodominante, ou seja, ela é dominada por uma única espécie [jaqueira], uma espécie exótica. Vamos entrar com quase 60 espécies diferentes da Mata Atlântica, e quase 10% destas estão ameaçadas de extinção. Com isso, a ação vai aumentar em quase 60 vezes a riqueza deste ambiente”, disse.

Empolgadas com a atividade, as crianças ouviram com atenção a explicação do especialista, que detalhou o processo de plantio das novas mudas, como substrato, fertilizantes, adubo orgânico e hidrogel.

José Francisco Cammarota, 9 anos, adorou a experiência e as novidades que descobriu sobre o funcionamento das árvores. “Já tinha aprendido algumas coisas na escola, mas foi uma ótima experiência. Fiquei muito feliz”, disse o menino, que plantou um Araçá-do-campo. Acompanhada dos colegas, Joana Araújo, 9 anos, já tinha plantado uma árvore antes, “mas não sabia da importância do hidrogel”, ressaltou.

Encarregada de plantar um Palmito-Juçara, a coordenadora de projetos de pesquisa do IMPA, Samantha Nunes, pesquisou na véspera sobre a espécie e ficou impressionada  com a quantidade de animais que ela alimenta. “Aprendi muita coisa sobre as árvores exóticas e é muito interessante saber que estamos fazendo esta substituição por espécies nativas. O Palmito-Juçara, que é uma espécie nativa, serve de alimento para mais de 60 animais silvestres.” 

Para o diretor-geral do IMPA, Marcelo Viana, a ação desta sexta-feira “marca o progresso das medidas compensatórias que o IMPA decidiu antecipar e já estão bastante avançadas.” Vice-presidente da AMAJB, Teresa Condé elogiou a ação do IMPA de aproximar a sociedade do projeto e a estrutura do novo campus. 

Crédito: Pablo Costa

Novo campus sustentável vai expandir contribuições do IMPA à sociedade

O projeto do novo campus sustentável do IMPA foi integralmente concebido para a solução de problemas ambientais, desde o uso de materiais mais leves e de baixo impacto construtivo ao emprego racional de água e à gestão de eficiência energética. Além disso, conquistou o Prêmio Reconhecimento 2017 da Fundação Lafarge Holcim, da Suíça, a mais importante competição internacional de projetos sustentáveis em arquitetura.

Com infraestrutura comparável à dos principais centros mundiais de pesquisa, o campus sustentável vai ampliar e diversificar as atividades do instituto, aumentando ainda mais sua contribuição científica e social para o Rio de Janeiro e para o Brasil. 

Crédito: Pablo Costa

“O IMPA é uma instituição a serviço da sociedade brasileira há 70 anos, e que vai, por meio do novo campus, dispor de recursos muito mais consistentes para expandir e diversificar suas atividades, tanto na área da pesquisa e aplicação ao setor produtivo quanto na educação e divulgação da ciência”, afirmou Viana. 

O campus sustentável do IMPA terá auditório com capacidade de 213 lugares, 7 salas de aula, 4 salas de estudo, laboratórios computacionais, centro de processamento de dados, 67 gabinetes para pesquisadores e salão de leitura de 258m² com biblioteca virtual, além de habitação estudantil para estudantes de pós-graduação.

Saiba mais sobre o campus sustentável do IMPA em: https://impa.br/novocampus/.

Crédito: Pablo Costa

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