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Revista Piauí e Band destacam pesquisadoras do IMPA

Imagem: Intervenção de Paula Cardoso sobre foto de Carolina Araujo/ Reprodução Piauí

As conquistas recentes de prêmios excepcionais por pesquisadoras do IMPA foram destacadas pela revista Piauí e pelo jornal Band Notícias, exibido pela Band. As reportagens mostraram o trabalho acadêmico que Carolina Araujo, primeira brasileira a receber o Prêmio Ramanujan, e Luna Lomonaco, pioneira no prêmio UMALCA, vêm desempenhando. E reforçaram a bandeira em comum que as duas sustentam: a busca por uma ciência mais inclusiva, que vem inspirando as novas gerações. 

“Infelizmente, ainda há o estereótipo de que a matemática é coisa de menino”, lembrou Carolina em entrevista ao jornalista Bernardo Esteves, da Piauí. Filha de uma engenheira, a pesquisadora viu o interesse pelos números despertar ainda na infância. Atualmente, ela é vice-presidente do Comitê para Mulheres na Matemática da União Internacional de Matemática (IMU, na sigla em inglês), e coordena ações que buscam alterar a atual estrutura, de maneira ampla. 

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Incentivar a atuação de pessoas negras e de grupos sociais frequentemente excluídos da matemática está entre seus principais objetivos, conforme reforçou na matéria “A matemática da inclusão”. “Essa exclusão se repete num círculo vicioso e cria a percepção de não pertencimento nas pessoas.” Ela avaliou também que a diversidade traz benefícios para a matemática e para as ciências porque tende a gerar soluções mais criativas e eficientes. 

Na reportagem exibida pela TV Band, Carolina destacou que o espaço na ciência que as mulheres vêm conquistando mostram que o campo deve ser compartilhado por “todas e todos”. Também na matéria, Luna lembrou sobre o sentimento de desqualificação que atravessou por muitos anos sua carreira. 

Imagem: Reprodução TV Band

Durante a graduação, na Universidade de Pádua, na Itália, ela precisou encarar professores que reduziam sua autoestima com frequência, dando a sensação de que ela não era boa o bastante para seguir na área. 

A reportagem do repórter Alexandre Tortoriello trouxe ainda o depoimento de Maria Clara Werneck, medalhista da Olimpíada Europeia Feminina de Matemática (EGMO, na sigla em inglês) e jovem aspirante a matemática. No primeiro ano da graduação, Maria Clara se diz inspirada pelas conquistas e trajetórias das pesquisadoras do IMPA. “É muito bacana ver que tem mulheres em destaque em uma carreira que é predominantemente masculina”, concluiu.  

Assista a reportagem na íntegra, a partir de 19 minutos:

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