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Rio custeará bolsas do PIC e PICME de medalhistas no Estado

O governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou, nesta quinta-feira (5), que assumirá as bolsas dos medalhistas fluminenses da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Em cerimônia no Palácio Guanabara (RJ), o governador, Wilson Witzel, assinou um Protocolo de Intenções entre a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e a Agência Estadual de Fomento do Rio de Janeiro (AgeRio). A Faperj financiará, a partir de outubro, 313 bolsas do PIC Jr. e 46 bolsas do PICME, em um investimento total mensal de R$ 49.700.

Também assinaram o protocolo o Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Rodrigues; o Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Relações Internacionais, Lucas Tristão; o Presidente da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), Jerson Lima Silva; e o Presidente da Agência Estadual de Fomento do Rio de Janeiro (AgeRio), Alexandre Rodrigues.

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Ao abrir o evento, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, parabenizou os envolvidos na iniciativa. Witzel também declarou sua satisfação em fechar a parceria. “Fico muito feliz em ver que esta verba está sendo destinada para a pesquisa científica.”

A ação busca reparar, em nível estadual, a não-renovação de bolsas de medalhistas da OBMEP inscritos Programa de Iniciação Científica e Mestrado (PICME), a partir de agosto, e a falta de recursos do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para o PIC Jr. (Programa de Iniciação Científica Jr.) a partir de setembro. Voltado para os medalhistas da Educação Básica, o PIC Jr. oferece uma bolsa mensal de R$ 100 a 6 mil alunos premiados em cada edição da OBMEP. O PICME é dirigido a estudantes universitários e concede bolsa mensal de R$ 400 a 650 estudantes em todo Brasil .

O diretor-adjunto do IMPA (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), Claudio Landim, esteve na cerimônia e disse que, apesar da boa notícia, o corte dos bolsas dos medalhistas da OBMEP permanece um motivo de preocupação. “Se por um lado, estamos resolvendo um problema imediato, por outro a preocupação é que o CNPq se sinta desresponsabilizado e não se mobilize na busca de orçamento para conceder estas bolsas no ano que vem. Este é um gesto pontual, que resolve o problema no Estado do Rio, mas que não resolve o problema da maioria dos alunos”, disse.

O presidente da Faperj, Jerson Lima Silva, ressaltou a importância da iniciativa: “O Estado do Rio é um dos maiores produtores de conhecimento do Brasil. Temos todos estes projetos que ficam perdidos na ocasião de cortes orçamentários. Por isso esta parceria é um grande alento para a comunidade científica”.

A situação das bolsas de estudantes de outros Estados do país segue incerta.

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