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Voluntariado dentro e fora do Riocentro

Vitalidade, alegria, criatividade, além de despertar a mente e auxiliar no processo de assimilação de novas ideias. Essas são algumas das propriedades atribuídas à cor laranja. Desde o primeiro dia do Congresso Internacional de Matemáticos (ICM 2018), essa é a cor que tem povoado todos os espaços. De camisa laranja, os jovens voluntários têm facilitado a vida dos cerca de 3 mil congressistas.

Os 228 voluntários vieram de diversas partes do país e alguns até do exterior (Alemanha, China e Peru). Reunimos cinco deles para contar um pouco dessa experiência: Marthus Santos (DF), cursando Matemática e Engenharia Civil; Thiago Moreira (SP), Ciência e Tecnologia; Pietro Onnis (MG), Engenharia Mecânica; Zianfeng Zhao (China), mestrado em Combinatória e, Luan Borelli (RJ), Economia.

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Todos contaram que se empenharam para ser selecionados para trabalhar no ICM, pois seria a oportunidade de vivenciar a Matemática e estar próximo àquelas pessoas que tanto admiram. Para isso, não mediram esforços. “Minha vontade de vir era enorme, mas não tinha condições financeiras. Incentivei um amigo do Rio a participar, assim se eu fosse aprovado, poderia me hospedar na casa dele. Deu certo para nós dois”, conta Thiago Moreira.

Os voluntários arcam com todas as despesas de passagem e moradia, mas recebem uniformes, vales refeição e transporte.

O chinês Zianfeng Zhao, há pouco mais de um ano no Brasil, onde cursa o mestrado no Instituto de Matemática Pura e Aplicada, disse estar extremamente feliz em participar como voluntário e completou que pretende ficar no Brasil para fazer o doutorado e, quem sabe, trabalhar como pesquisador no IMPA.

As histórias são muitas. Luan Borelli, por exemplo, segue o matemático francês Cédric Villani nas redes sociais e aproveitou para tietar o ídolo ao vivo. “Fiz uma selfie com ele”. O mineiro Pietro Onnis  disse que essa é a primeira vez que trabalha como voluntário e que está satisfeito com a experiência. “Ver as pessoas que nos inspiram, é a melhor recompensa”, afirma.

Já Marthus Santos contou uma história que, segundo ele, resume o que é ser voluntário. “Na semana passada, uma professora chinesa não sabia como comprar o bilhete do VLT. Um colega nosso a acompanhou até a estação e ajudou-a. Temos feito muito isso, quando encontramos pessoas que estão vindo para cá e estão meio perdidas nos transportes públicos. Sabemos que o nosso trabalho é aqui dentro, mas não custa ajudar”, afirma.

 

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